terça-feira, 2 de dezembro de 2008




GELIT – O Mundo de Sofia – Jostein Gaarder



O livro “O mundo de Sofia” foi escrito por Jostein Gaarder e apresenta a história da Filosofia através das lições dadas por Alberto, professor, a Sofia uma menina de 15 anos.
O escritor consegue transmitir um ambiente de mistério ao longo do livro, sendo este ainda mais marcado pelo fato de apenas no final se compreender toda a história.
A história começa numa manhã de maio, Sofia Amundsen ao voltar da escola, encontra em sua caixa. Os bilhetes são anônimos e perguntam a Sofia quem é ela e de onde vem o mundo em que vivemos. Os postais foram mandados do Libano, por um major desconhecido, para tal de Hilde Knag, jovem que Sofia igualmente desconhece. O mistério dos bilhetes e dos postais é o ponto de partida deste fascinante romance, que vem conquistando milhões de leitores em todos os países em que foi lançado. De capítulo em capitulo, de “lição” em “lição”, o leitor é convidado a trilhar toda a história da filosofia ocidental – dos pré-socráticos aos pós-modernos, ao mesmo tempo em que se vê envolvido por um intrigante thriller que toma um rumo muito surpreendente.
Desde Demócrito com a teoria, até Darwin com a sua teoria da evolução das espécies, passando por Sócrates, Platão, Aristóteles, Tomás de Aquino, René Descartes, Spinoza, Marx, Hegel e outros, conheceram não apenas a vida desses grandes gênios do passado e suas teorias, mas também entendemos melhor a nós mesmo e aprendemos a pensar de forma muito diferente sobre tudo que nos cerca.
O primeiro grande filósofo grego, mundialmente reconhecido foi Sócrates. Sócrates preocupou-se em descobrir e depois ensinar as pessoas que o verdadeiro conhecimento vem de dentro e só este pode lhe formar o discernimento necessário para a vida, sendo este só possível através do emprego da maior faculdade do Homem: sua razão. Platão foi o responsável pelo registro do pensamento socrático, realizando através de seus diálogos, preservando a retórica na escrita. Suas principais preocupações giravam em torno daquilo que seria eterno e imutável, a origem de todas as coisas que vemos e como podemos defini-las quando a observamos. Da academia de Platão seguiu o terceiro e último grande filósofo da Antiguidade: Aristóteles. Grande cientista, pesquisador de várias áreas do saber, não só da filosofia, foi um dos fundadores da pesquisa empírica e da nação de classificação natural de espécies, sendo seus moldes e bases do desenvolvimento e separação das ciências como as conhecemos ainda hoje.
Apesar da pressa na leitura e muita preocupação em não entender a linguagem da escrita valeu a pena ler esta obra porque nos faz refletir sobre os mistérios das existências e fez com que, a partir do momento em que a lemos, não sejamos indiferentes aquilo que nos rodeia. Para além de nos ajudar a compreender algumas das questões que sempre afligiram o mundo, através das respostas a ela dadas pelos filósofos ao longo da história da filosofia, esta história faz-nos desligar da vida quotidiana e de categoria dos apáticos face aos enigmas da experiência.

sábado, 29 de novembro de 2008


Sonhar é viver.

Viver é sonhar.

Sonhar é antecipar o futuro.

Sonhar é antecipar, na realidade, os pensamentos.

Viver é realizar sonhos e ideias.

Viver é fazer história nas páginas da vida.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

AO MEU DIÁRIO
O Caderno
Composição: Toquinho
Sou que vou seguir você
Do preimeiro rabisco
Até o be-a-bá.
Em todos os desenhos
Coloridos vou esta
A casa, a montanha
Duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel...

Sou eu que vou ser seu colega
Seus problemas ajudar a resolver
Te acompanhar nas provas
Bimestrais, você vai ver
Serei, de você, confidente fiel
Se seu pranto molhar meu papel...

Sou eu que vou ser seu amigo
Vou lhe dar abrigo
Se você quiser
Quando surgirem
Seus primeiros raios de mulher
A vida se abrirá
Num feroz carrossel
E você vai rasgar meu papel...

O que eatá escrito em mim
Comigo ficará gurdado
Se lhe dá prazer
A vida segue sempre em frente
O que se há de fazer...

Só peço, á você
Um favo, se puder
Não me esqueça
Num canto qualquer...(2x)












quinta-feira, 20 de novembro de 2008


UFBA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACED-FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CICLO – UM 2008-2
ATIVIDADE – PROJETO DE FILOSOFIA
PROFESSORA – SOLANGE
IDEALIZADORA – MARIA GRACINETE, MERE MÁRCIA, ALAIDES,
ROSA AMÉLIA E GILVANEIDE
GRUPOS ENVOLVIDOS – 2, 4,5 E 6


PROJETO
“VIVENCIANDO VALORES”



IRECÊ
OUTUBRO DE 2008



PROJETO VIVENCIANDO VALORES



(...) O FUTURO QUE DEIXAMOS PARA AS CRIANÇAS
É FABRICADO NA CONVIVÊNCIA (...).
HUMBERTO MATURANA


APRESENTAÇÃO


O projeto vivenciando valores tem a funcionalidade de vivenciar o conhecimento das experiências vividas ao conhecimento do ser humano. Sobre os quais repousam a educação; aprender a ser e, especificamente, aprender a viver em conjunto, ou seja, é uma tentativa de trabalhar valores sociais na Educação Infantil, voltando também à valorização da identidade, da auto-estima, consciência da existência e importância do outro, respeitando as diferencias. Pretendendo na formação de laços afetivos, criando espaço, possibilidades para as crianças resolverem seus conflitos, por si mesmas ou com intervenções.


JUSTIFICATIVA


Através do estudo do livro O MUNDO DE SOFIA de (Jostein Gaarder), surgiu à proposta de elaborarmos um projeto a partir de um tema relatado no mesmo, sentimos a necessidade de trabalharmos com valores sociais na Educação Infantil. Este projeto busca vivenciar os valores que estão sendo perdido aos poucos em nossa sociedade
Percebendo que muitos valores fundamentais para estrutura familiar estão esquecidos ou não estão sendo valorizados como deveriam. Acreditamos que a escola é um espaço de reflexão e um poderoso aliado para se trabalhar e obter mudanças de comportamento, portanto,as crianças com as quais trabalhamos,é de fato o futuro do mundo, buscaremos através desse projeto fazer com que elas tenham consciência de sua responsabilidade.


OBJETIVO GERAL


Contribuir na formação de crianças na busca e na defesa constante dos valores sociais, já esquecidos por grande parte da sociedade, refletindo , compreendendo e valorizando o desenvolvimento de atitudes indispensáveis na formação humana.



OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Ø Zelar pelo fortalecimento dos vínculos de amizade e afetividade;
Ø Refletir sobre a importância do respeito mútuo;
Ø Desenvolver estratégias de resolução de conflitos;
Ø Perceber-se como ser social, parte integrante do grupo;
Ø Compreender a importância dos valores;
Ø Compreender e respeitar as regras do jogo;
Ø Realizar atividades em grupo, respeitando a vez do outro;
Ø Ter confiança em suas próprias produções.


FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


Segundo James (2002), esse trabalho pode abordar três dimensões relacionais nas quais se desenvolvem o ser humano: consigo mesmo e com os demais, com e a partir das interações e estruturas sociais, criadas por ele e com o meio no qual vive. Afinal como define Syão (2006) “Viver é dar valor ao que é humano.”
“Cabe assegurar, desde a infância, as aptidões essenciais para construir a paz: a dignidade de todas as pessoas, assentada na cultura dos direitos humanos” Jares (2002). A partir dessa abordagem percebemos que a construção dos direitos humanos envolve a criação de possibilidades para que a criança vivencie as regras de boa conduta, respeitando os outros e conquistando respeito, valorizando e sendo valorizado. Para tanto o grupo poderá situações de conflito, aprendendo a resolvê-lo através do dialogo.
“Para trabalhar a construção de valores sociais nos grupos 02, 04, 05, e 06 acreditamos que formação de laços afetivos como apego, simpatia, confiança e outros tem grande importância, ou seja, a criança precisa” reconhecer papeis de autoridade, ter apego advindo do fato de a criança esta afetivamente ligada aos adultos de quem ela convive”; quanto à simpatia “trata-se de comover-se com os estados afetivos alheios... E sentir-se abalado pela situação de outro e, a confiança é responsabilidade do adulto” comportando-se como figura de autoridade para que as crianças tenham referencias no meio social e no mundo dos valores (Taille, 2005).


CONTEÚDOS


· Valorização do dialogo como forma de lidar com conflitos
· Desenvolvimento do senso de cooperação e solidariedade
· Respeitando as normas de convivência sociais
· Resolução de conflitos compreensão e respeito
· As regras do jogo
· Confiança em suas produções



METODOLOGIA

Acreditamos que a parceria com o projeto vivenciando valores dará suporte para descobrimos a importância de trabalhar similaridade de objetivos e conteúdos, proporcionando a troca de experiências que beneficiarão o educando.
Para tal a seguintes estratégias serão priorizadas com base no Referencial Curricular
Nacional para Educação Infantil:

· Reflexão de textos diversos, poesia, letras de musica
· Confecção de painéis analise de vídeo, jogos direcionados
· Apreciação musical
· Dramatização (teatro de fantoches, coreografia, desfile etc.)
· Dinâmicas coerentes ao tema
· Confecção


RECURSOS


· EVA
· Giz
· Piloto
· Cartolina
· CD, DVD
· Fantoche
· Livros (histórias infantis)
· TV, Som
· Papel metro


AVALIAÇÃO


Assim através dos critérios de avaliação como a participação dos alunos nas atividades, a interação, o interesse nos debates e apresentações, a resolução de questões e propostas e a socializações de valores vivenciados, avaliaremos os objetivos proposto para o grupo com os seguintes instrumentos:

· Inicial – observação e registro inicial
· Processual – observação, debates, trabalho realizado no decorrer do processo
· Final – relatório final e conclusão do portfólio com todas as atividades e fotos da turma



REFERÊNCIAS


Sayão, Risely, cadernos de valores humanos. Brasília ministério da Educação – MEC, Janeiro / fevereiro de 2006


Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil / Ministério da Educação e de Deporte Secretaria da Educação Fundamental, Brasília: MEC /CEF, 1999 VOL. 03


Jares, Xérus de R. capa “educação para a paz”. In Revista Pátio. Nº 21, maio/julho de 2002, pag. 10-13.


Taille, Yves de La. Capa “Educação e Valores na Primeira Infância”, In: 07 março/junho de 2004, pag.06-09.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008


REFLEXÃO SOBRE A FESTA DA PALAVRA








Em uma bela noite estavam todos os cursistas organizando a mais esperada festa da palavra. Lá começou a confeccionar a lista dos convidados, convites, poesia, receitas dos Edoces e salgados, anúncios em jornais, rádios e aut-door, cartões para a dona da festa. Foi uma grande correria para organizar tantas palavras desaparecidas, juntando dali e daqui conseguimos juntar várias.
Para alegria de todos no dia seguinte na hora H deu o inicio a festa, muitos convidados apareceram como: Carlos Dumond de Andrade, Vinicius de Morais, Pedro Bandeira, Ziraldo, Cecília Meireles que contou sua vida. Paulinha não deixou de fazer uma linda homenagem a dona da festa “A Palavra”. No final da festa sabe quem apareceu? O amigo diário acompanhado com o memorial.
Como estava uma noite muito bonita de lua cheia todos foram para o lual, e como não poderia faltar, ouvimos um belo som de violão ao vivo.

UFBA que festa legal!
Cursistas que se preparem para o final do curso, todos vão estar gordinhos de tanto saborearem tantas Palavras. Palavras. Palavras.



terça-feira, 11 de novembro de 2008

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

PLANEJAMENTO DA AULA DE MATEMÁTICA
ESCOLA- Municipal Padre Cicero
CURSISTA- Rosa Amélia Dourado Pereira
DISCIPLINA- Maremática
EDUCAÇÃO INFANTIL-Grupo 04 e 05
TEMA CENTRAL-Jogo do TA-TE-TI
PROFESSOR- IRON
DURAÇÃO- 30 minutos


CONTEÚDO-Geometria


OBJETIVOS:

-Desenvolver a capacidadede criar estratégias, rapidez de pensamento, organização e conceitos geométricos de linha de ponto.
-Despertar o gosto e o prazer pelo jogo.
-Respeitar e acolher a voz e a vez do colega.
REGRAS:
Hoje vamos conhecer um jogo muito diferente, onde é disputado entre duas crianças. É o jogo do TA-TE-TI, cada jogador receberá três peças com duas cores diferentes. Ao iniciar o jogo as duplas vão tirar no par ou impar para ver quem começar a jogada, o vencedor coloca uma peça em qualquer lugar do tabuleiro. Assim cada jogador vai alternando até terminar o jogada. Ganha quem conseguir alinhar as peças na horizontal, vertical e diagonal. Caso não tenha vencedor, removam as peças sobre as linhas uma por vez. Até que um deles vença, ficando proibido pular nas casas vazias.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será feita através da participação das duplas, a criatividade de manusear as peças creiando suas próprias estratégias.
Observando a capacidade do raciocínio lógico e a identificação das formas geométricas que estão inseridas no tabuleiro.
A organização do tempo de cada um, e o respeito pela vez do outro, evitando assim os confrontos durante o jogo.
RELATORIO:
Como trabalho com Educação Infantil, não foi possivel aplicar este jogo com minha turma, por isto tive que aplicar junto com minha colega Gleivia com crianças de 04 e 05 anos.
Primeiro apresentei o jogo, perguntei se alguem conhecia o jogo da velha, todos responderam que não, logo em seguida mostrei as peças e se conheciam as cores eles responderam verde e azul, logo em seguida expliquei as regras do jogo, para comesar tinha que ir para o par ou impar, em seguida iam colocando as peças um de cada vez um qualquer ponto que estava no quadro e que vence o jogo aquele que colocar as três peças com a mesma cor nas linhas: horizontal ,vertical e diagonal, como as crianças eram menores não deu para fazer o registro das jogadas.
Eram feitas varias intervencções:
No momento em que a dupla Marcos Vinícius e Kathila estavam jogando fiz algumas intervenções:-Marcos Vinicius se você mexer com esta pedra o que pode acontecer?-Kathila, você tem que observar como estar o jogo do seu colega.
Marcos Vinícius aonde você vai por a sua pedra? Após as intervenções eles começaram a usar estratégias assim, observando o seu jogo e do colega. Eles paravam alguns minutos para pensar onde seria a próxima jogada.Como foi um momento significativo, levei o mesmo jogo para todos os alunos. Porém desta vez confeccionei um tabuleiro em cartolina, para facilitar o entendimento dos que ainda não haviam participado da brincadeira
Eles adoraram a bricadeira um deles era muito rápido raciocinava muito e sempre ganhava, logo dizia vamos brincar de novo pró, e com isto se passaram 40 mminutos e ainda mais não queria deixar eu ir embora.
Achei muito legal o interrese deles, pena que não dar para fazer com minha turma.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008



UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DA EDUCAÇÃO/ PEDAGOGIA

ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS

PROFESSORAS: ANA PAULA MORAIS E ROSELI SÁ

CURSISTAS UM GRUPO: GIL SOUZA, ELETÍCIA, ROSA AMÉLIA E ARIÂNDENIS

O EMBATE ESTRE DEFENSORES DA ESCOLA PÚBLICA E PRIVADAS NA EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO BRASILEIRA



O debate entre o público e o privado na educação brasileira não é recente e as pesquisas explicitam pontos de convergência e divergência entre os quais se inserem as questões destas categorias e seus reflexos em cada modalidade o nível educacional, destacando análises que tratam da natureza e do caráter da educação. Ao situar o embate entre o público e o privado é necessário ressaltar que seus desdobramentos efetivos vinculam-se às determinações estruturais e conjunturais de uma dada realidade sócio-político-cultural.Compreender o contexto histórico da educação pública em nosso país, em oposição à educação privativa, se deu historicamente, o embate com as forças privativas presentes em toda a história educacional brasileira, como isso ocorreu: Bom, ora se apresentando com maior ou menor expressão, ora adquirindo características diferenciadas. Neste sentido, os debates sobre a educação brasileira têm sido permeados pelos confrontos entre os defensores do ensino público e os defensores do ensino privado, cujas demarcações teórico-conceituais sofrem alterações substantivas ao longo da história, apesar de resultarem da precária delimitação entre as esferas pública e privada da sociedade. Essa indefinição fronteiriça acarreta, particularmente, a ambigüidade do Estado enquanto expressão de poder público. Esse confronto, ou essas ideologias em conflito, vão assumido, portanto, contornos/configurações diferenciados ao longo do processo histórico tendo em vista as questões conjunturais em que se efetivam, seus protagonistas e a caracterização do regime políticoConhecer a gênese da educação brasileira (Igreja, família-educação machista) ocorreu com a vinda dos Jesuítas, que iniciaram a instauração, no ideário educacional, dos principios da doutrina religiosa católica. Na Pedagógia Escolanovista o ideário da Escola nova veio para controlar o que era considerado "tradicional". Os seus defensores lutavam por diferenciar das práticas Pedagógicas anteriores.Na década 20 princípios liberais (escolanovistas) 1932. Houve o manifesto dos pioneiros da educação nova. Proponha novas bases pedagógicas e a reformulação da política educacional.Na constituição de 1934, ficou sendo obrigatoriamente dever do estado, o que diz respeito ao controle e à promoção da escola pública. Nesse mesmo ano a Carta Magna instituiu o ensino primário obrigatório e gratuito, criou também o concurso público para o magistério, conferiu ao Estado o poder fiscalizador e regulador de instituições de ensino público e particular e fixou percentuais mínimos para a educação. Para concluir essa síntese venho afirmar que os embates entre defensores da escola públicae privatistas permanecem até hoje na educação brasileira. Como não ver suas marcas, por exemplo, na legislação que estabelece o Programa Universidade para Todos (PROUNI)? Se os contornos dessas lutas foram sendo redesenhados, ainda remetem à questão: qual deve ser o papel do Estado na disseminação da educação? Esta pergunta é particularmente contundente para um país em que aproximadamente um terço da população vive abaixo da linha de pobreza, exibe uma taxa média de escolaridade em torno de 6,4 anos de estudo e apresenta um índice de analfabetismo da ordem de 11,6% para os indivíduos acima de 15 anos (IBGE, 2003).
A influência católica permaneceu por meio da imposiçãoda educação religiosa na escola pública . A carta Constitucionalde 1937 atenuou o dever do Estado e este passou subsídios a educação particular em vez de consolidar o ensino público e gratuito.A Carta Constitucional de 1937 reforçou o dualismo possibilitandoaos ricos ensino propedêutico e aos pobres a educação profissionalizante.Entre 1942 1946 foi desenvolvido o ensino particular profissionalizante com o intuito de preparar maão-de-obra .Em 1948 enquanto tramitia a LDB a maoiria das escolas particulares estavam nas mãos da igreja católica e esta alegava que as famílias tinham o direito de escolher o melhor para seus filhos. Em 1959 com o manifesto dos educadores foi iniciada a campanha em defesa da escola pública.A influência católica permaneceu por meio da imposiçãoda educação religiosa na escola pública .
A carta Constitucionalde 1937 atenuou o dever do Estado e este passou subsídios a educação particular em vez de consolidar o ensino público e gratuito.A Carta Constitucional de 1937 reforçou o dualismo possibilitandoaos ricos ensino propedêutico e aos pobres a educação profissionalizante. Entre 1942 1946 foi desenvolvido o ensino particular profissionalizante com o intuito de preparar maão-de-obra .Em 1948 enquanto tramitia a LDB a maoiria das escolas particulares estavam nas mãos da igreja católica e esta alegava que as famílias tinham o direito de escolher o melhor para seus filhos. Em 1959 com o manifesto dos educadores foi iniciada a campanha em defesa da escola pública
Para entendermos a Eduacação Brasisleira é pertinente compreendermos todo nosso histórico ideológico, político-social e até mesmo todos os percalsos por que a nossa educação passou, ao longo do tempo.Sabemos que a gênese da educação brasileira se deu com a vinda e permanência dos jesuítas .Estes, no cumprimento de suas missões( catequisar) os índios à religião, usou de todo um aparato metodológico de ensinamentos, os quais abriram portas que deram origem às políticas eduacionais centradas ao poder da igreja .Essa centralização passou por vários processos até perder totalmente oo controle de ensino.Essas mudanças não aconteceram de forma rápida, mas através de manifestos e articulaçõesque culminaram em várias reformas de leis( Constituições) a partir da década de 20-com o movimento dos liberais_MANIFESTO DA EDUCAÇÃO NOVA, Contituição de 1934,que trouxe de forma tímida algumas mudanças, como a obrigatoriedade do Ensino Primário gratuito, concurso público para o Magistério, fixou percentuais mínimos para a E#ducação, dentre outras; portanto, foi aí que a igreja começou a perder o seu prestígio na liderança educacional.Em 1937 veio o Estado Novo e sua Constituição.Desta vez as reformas educacionais foram mais abranjentes:A Carta Magna atenuou o Estado como Educador, dando liberdade às famílias para escolher onde colocar os seus filhos; em escolas privadas ou públicas( dualismo educacional ).Nesta perspectiva os ricos tinham uma escola propedêutica, com formação geral voltada para o ensino superior e para os pobres, a profissionalização da mão -de-obra, a fim de atender as demandas do mercado interno.Na década de 40/50, a maiaoria das escolas secundárias particulares estavam nas mãos de católicos.Estes defendiam a idéia de que as famílias é quem realmente deveria escolher a escola dos filhos.Esse fato impediu bastante a evolução educacional da classe menos favorecida que, nesse contexto , mais da metade da população não tinha acesso à escolarização.Opondo-se a essa postura elitista, novamente os liberais, intelectuais, estudantes e sindicalistas iniciaram a campanha em defesa da escola pública, culminando, em 1959, com o Manifesto dos Educadores, que propunham o fim do protecionismo financeiro do Estado para com as escolas privadas e sua fiscalização.CONSTITUIÇÃO DE 1988Chegando aqui, tivemos muitas mudanças ,tanto nas questões ideológicas, como nas sociais:Nas articulações em que antecederam a Constituição, houve conflitos e confrontos entre publicistas e privatistas.Este último com novas feições.Além de grupos católicos, havia também protestantes e empresários de ensino.Ideologicamente, atacavam o Estado, acusando-o de ineficiente e fracassado, na pretenção de mostras sua suposta excelêcia .É interessante observar os mecanismos de manipulação que havia por trás de tudo isso; pois na verdade, o Estado atribuía privilégios a essas escolas como a imunidade fiscal sobre bens e serviços, bolsas de estudos, detre outros.Foi aí também que se começou a questionar a excelência da escola privada.Dados do Saeb(Brasil,MEC/Inep,1995, mostraram desempenhos semelhantes entre alunos de escolas públicas e particulares.Dois fatos na educação( na déc. de 80), aconteceram muito que rapidamente:O esfoço que as famílias fizeram para proporcionar um ensino" de qualidade" aos seus filhos, colocando-os em escolas privadas e , devido a crise por que passava o nosso país, vinculada à crise internacional, a retirada desses mesmos filhos dessas instituições para o ingresso em escolas públicas.A partir daí, vivemos um novo cenário onde percebemos que, embora muita coisa mudou, ainda temos ações educacionais públicas que são de certa forma, tendenciosas à cultura de interesses voltados à elite privilegiada nesse novo perfil panorâmico da Educação vigente.
A expanção da escola privada foi mais intensa apóis o golpe militar de 1964 onde instaurou a ditadura militar com isto começou a ser beneficiado a iniciativa privada em especial o ensino supeior.
Durante a elaboração da constituição de 1988 unificou-se novamente o confronto entre publicistas e privatistas, os privatistas apresentavam novas feições, uma vez que passaram a ser composto não só por grupos católicos, mas também de protestantes e empresários de ensino.
Ideologicamente atacavam o ensino público , caracterizando como sendo escolas eneficientes e fracassada e a escola privada como excelente. Com isto os apoios governamentais ofereciam serviços e rendas, garantindo o pagamento de mensalidades e oferecendo bolsas de estudo. A preferência pela escola particular, eram dadas a preferência pelas escolas particulares de melhor organização com isto muitos gastos para propiciar um ensino de melhor qualidade em escola particular.
Referências bibliográficas
LIBANEO José Carlos
OLIVEIRA de João Ferreira
TOSCHI Mirza Seabra
REVISTA EDUCAÇÃO - EDIÇÃO 126 -Diana Gonçalves Vidal
PINHEIRO, M.F. O Público e o Privado na Educação: um conflito fora de moda. In. FÁVERO, O (org). A educação nas ConstiBrasileiras.
Postado por Rosa às 20:15 tuintes

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Comentário sobre o filme Escritores da Liberdade( Grupo de orientação com Margô)


O filme Escritores da Liberdade aborda, de uma forma comovente e instigante, o desafio da educação em um contexto social problemático e violento. Tal filme começa com uma jovem professora, Erin que entra como novata em uma instiuição de "ensino médio", a fim de lecionar Lingua Inglesa e Literatura para uma turma de adolescente considerados "turbulentos", inclusive envolvidos com gangues.


Ao perceber os grandes problemas enfrentados por tais estudantes, a professora Erin resolve adotar novos métodos de ensino, ainda que sem a concordância da diretora do colégio. Para isso, a ducadora entregou aos seus alunos um caderno para que escrevessem, diariamente, sobre aspectos de suas próprias vidas, desde conflitos internos até problemas familíares. Ademais, a professora indicou a leitura de diferentes obras sobre episódios cruciais da humanidade, como o célebre livro " O Diário de Anne Frank", com o objetivo de que os alunos percebessem a necessidade de tolerância mútua.


Com o passar do tempo, os alunos vão se engajando em seus escritos nos diários e, trocando experiencias de vida, passam a conviver de forma mais tolerante, superando entraves em suas próprias rotinas. Assim, eles reuniram seus diários em um livro, que foi publicado nos Estados Unidos em 1999, após uma série de dificuldades. É claro que projetos inovadores como esse, em se tratando de estabelecimentos de esnino com poucos recursos, enfrentam diversos obstáculos, desde burocracia até a reseistênciaaos novos paradigmas pedagógicos. Em países como o Brasil, então, as dificuldades são imensas, mas superáveis, se houver engajamento e esforcos próprios.


Neste sentido, o filme "Escritores ds Liberdade" merece ser visto como apreço , sobretudo pela sua ênfase no papel da educação como mecanismo de transformações individuais e comunitários

BRINCANDO COM AS PALAVRAS ( OFICINA DA PALAVRA ESCRITA )


Eu sou tua ROSA azul

tu és meu sabiá

Vives ao Norte, eu ao Sul,

mas vamos nos encontrar.

domingo, 21 de setembro de 2008

Comunidade Virtual

Sabemos que uma comunidade virtual é que estabelece relações num espaço virtual atrevés de meios de comunicação a distância. Se caracteriza pela aglutinação de um grupo de individuos com interesses comuns que trocam experiências e informações no ambientevirtual.

A população da Internet e das comunidades virtuais vem ao encontro da abordagem da Gestão do Conhecimento, favorecendo o estabelecimento de uma cultura favorável ao compartilhamento de experiências, conhecimentos e melhores praticas nas organizações.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Esta é Irecê



segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Dia a dia das atividades

Sou Rosa Amélia, trabalho com Educação Infantil na Creche Lioness.
Hoje estou fazendo parte da segunda turma da FACED no município de Irecê.