segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Comentário sobre o filme Escritores da Liberdade( Grupo de orientação com Margô)


O filme Escritores da Liberdade aborda, de uma forma comovente e instigante, o desafio da educação em um contexto social problemático e violento. Tal filme começa com uma jovem professora, Erin que entra como novata em uma instiuição de "ensino médio", a fim de lecionar Lingua Inglesa e Literatura para uma turma de adolescente considerados "turbulentos", inclusive envolvidos com gangues.


Ao perceber os grandes problemas enfrentados por tais estudantes, a professora Erin resolve adotar novos métodos de ensino, ainda que sem a concordância da diretora do colégio. Para isso, a ducadora entregou aos seus alunos um caderno para que escrevessem, diariamente, sobre aspectos de suas próprias vidas, desde conflitos internos até problemas familíares. Ademais, a professora indicou a leitura de diferentes obras sobre episódios cruciais da humanidade, como o célebre livro " O Diário de Anne Frank", com o objetivo de que os alunos percebessem a necessidade de tolerância mútua.


Com o passar do tempo, os alunos vão se engajando em seus escritos nos diários e, trocando experiencias de vida, passam a conviver de forma mais tolerante, superando entraves em suas próprias rotinas. Assim, eles reuniram seus diários em um livro, que foi publicado nos Estados Unidos em 1999, após uma série de dificuldades. É claro que projetos inovadores como esse, em se tratando de estabelecimentos de esnino com poucos recursos, enfrentam diversos obstáculos, desde burocracia até a reseistênciaaos novos paradigmas pedagógicos. Em países como o Brasil, então, as dificuldades são imensas, mas superáveis, se houver engajamento e esforcos próprios.


Neste sentido, o filme "Escritores ds Liberdade" merece ser visto como apreço , sobretudo pela sua ênfase no papel da educação como mecanismo de transformações individuais e comunitários

Um comentário:

Rita Rezende disse...

É isso mesmo Rosa, ao assistir o filme vê-se o quanto o papel do professor dedicado que busca transformar a realidade dos seus alunos é capaz de chegar e o que tem a enfrentar. Durante a projeção, fiz uma auto-avaliação do que de fato tenho feito pelos “meus” alunos e se não seria pertinente investir mais nas aptidões que eles já possuem. Precisamos nos deparar com situações criticar para tomarmos iniciativas, creio que é necessário tirar aquela velha carapuça que traz o ditado “Brasileiro só fecha a porta depois de roubado.” Precisamos vestir a camisa da escola que lecionamos e dos alunos que estão sobre nossa responsabilidade nas questões de aprendizagem.